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Sky Sailing - Brielle (so perfect and cute)

sábado, 21 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010

é o destino..

sexta-feira, 13 de agosto de 2010
OK, então, às vezes, até mesmo o melhor de nós toma decisões precipitadas. Más decisões. Decisões que bem sabemos que vamos nos arrepender no momento, num minuto e especialmente na manhã seguinte. Digo, talvez não se arrependa, arrepender porque, pelo menos (você sabe) a gente deu a cara a tapa. Mas... ainda assim... Alguma coisa dentro da gente decide fazer uma coisa louca. Uma coisa que a gente sabe que provavelmente vai se voltar contra nós e nos pegar desprevenidos. E a gente faz mesmo assim. O que eu estou falando é... nós colhemos o que plantamos. Aqui se faz, aqui se paga. É destino e, mesmo se você tentar amenizar... destino é um saco! 


De uma maneira ou de outra, nosso destino nos faz encararmos a nós mesmos. Nós podemos encarar nosso destino nos olhos ou a gente pode esperar que ele venha sorrateiramente e nos pegue de surpresa. De uma maneira ou de outra, nosso destino sempre vai nos achar. Não adianta tentar, que não escaparemos de nosso destino. Segue a gente até em casa. Eu acho que a gente não pode ficar reclamando do nosso destino. Não é que não seja justo. Nem é inesperado. Apenas... balanceia as coisas. E mesmo quando a gente está pra fazer algo que sabemos que vai tentar o destino a nos pegar de surpresa... bem, nem preciso dizer... a gente faz mesmo assim.

"Crescer."

quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Após cuidadosa consideração e muitas noites insones, aí vai o que eu decidi: não existe essa de "crescer".
Nós continuamos em frente, nós caímos fora, nos distanciamos de alguns amigos que dizíamos serem para vida toda e formamos novos amigos que diremos que serão pra vida toda. Mas as inseguranças básicas, os medos básicos e todos aqueles velhos machucados apenas crescem com a gente.
A gente cresce, fica alto, mais velho... Mas, na maioria dos casos, a gente ainda é um bando de crianças correndo no parquinho desesperados para entrar num grupo.  
Ouvi falar que é possível crescer - eu só nunca conheci ninguém que realmente tenha crescido. Sem pais para desafiar, a gente quebra as regras que estabelecemos pra gente mesmo. Temos nossos xiliques quando as coisas não saem como planejamos. A gente sussurra segredos com nossos amigos no escuro. A gente procura conforto onde consegue achar. E esperamos, indo contra toda nossa lógica e experiência, como se fôssemos crianças, que nós nunca desistemos da esperança.

A arte de ser Feliz.

domingo, 1 de agosto de 2010
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando
com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma
espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos
magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que
pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um
galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar,
cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de
cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem
diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a
olhar, para poder vê-las assim.