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In my imagination.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Muitas páginas num livro de história
Sobre o amor entre duas pessoas como nós
É apenas um sentimento com momentos de ouro
Em um mundo sem tempo

Eu posso ver, facilmente
A beleza que está ao seu redor
Está chegando a tocar a minha alma

Na minha imaginação o mundo é o que fizermos dele
E o nosso amor é tudo de que precisamos para continuar
Na minha imaginação o nosso tempo é passado junto
E o nosso amor é tudo de que precisamos para ficarmos vivos

Algumas pessoas que passam nunca olham para nós
À medida que andamos apenas perseguindo o vento

Tanto tempo eu desperdicei procurando
Eu sempre fiquei sozinho
Agora, o mundo nunca vai acabar com você 



(Sonohra)
terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fundo.

domingo, 26 de setembro de 2010
 Na maioria das vezes, não podemos dizer o que há de errado com uma pessoa somente olhando para ela. Porque, elas podem parecer perfeitamente bem exteriormente, ao passo que seu interior mostram uma história totalmente diferente. 

Nem todas as feridas são superficiais. A maioria delas corre mais profundamente do que você imagina. Você não pode vê-las a olho nu. E então há as feridas que nos pegam de surpresa. O truque com qualquer tipo de ferida é cavar fundo, e procurar pela verdadeira fonte de dor - e uma vez que você a encontrou... tente infernalmente curar a desgraçada! 


P.S.: Essa minha mania de falar de nossas dores e desilusões como se elas fossem feridas, se deve ao fato de eu fazer técnico em análises clínicas... incrivelmente, demorei 3 anos para ser pega pelo bichinho da bitolice. rs' Mas vou dar um jeito de me livrar dele! Pro meu próprio bem.. rs

Não Faz Sentido! - Primeiras Experiências

sábado, 25 de setembro de 2010

Seria tão bom...

sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse, alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse.. mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito, mas feito pra mim.

Eu não voltarei.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Eu não voltarei. E a noite
morna, serena, calada,
adormecerá tudo, sob
sua lua solitária. 

Meu corpo estará ausente,
e pela janela alta
entrará a brisa fresca
a perguntar por minha alma. 
Ignoro se alguém me aguarda
de ausência tão prolongada,
ou beija a minha lembrança
entre carícias e lágrimas. 

Mas haverá estrelas, flores
e suspiros e esperanças,
e amor nas ruas,
sob a sombra das árvores. 

E tocará esse piano
como nesta noite calma,
não havendo quem o escute,
a pensar, nesta varanda.

Responda.

Compromissos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Tem vezes que até mesmo o melhor entre nós tem problemas com compromissos. E a gente pode até ficar surpreso com os compromissos que a gente tem vontade de fugir. Compromissos são complicados. Podemos até nos surpreender com os compromissos que queremos. O verdadeiro compromisso requer esforço e sacrifício. O que, às vezes, é a razão da gente ter que aprender da pior maneira a ter cuidado na hora de escolhê-los.

Pedra Filosofal

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

Valorize a amizade.

Não cause mal.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Primeiro: não cause mal. Mas então o mal acontece e, então, a culpa acontece. Não há juramento sobre como lidar com isso. E a culpa nunca anda desacompanhada - ela sempre traz suas amigas dúvida e insegurança junto.

Primeiro: não cause mal. Mais fácil falar do que fazer. Nós podemos fazer todos os juramentos do mundo, mas a real é que a maioria de nós causa mal o tempo todo. Às vezes, mesmo quando tentamos ajudar, nós causamos mais mal do que bem. E então a culpa mostra sua cara feia. Não nos sobra muita escolha: ou você deixa a culpa te jogar de volta ao comportamento que justamente te encrencou ou então você aprende com ela e faz o melhor para seguir em frente.

Fantasy.

A maioria das nossas fantasias se dissolvem quando acordamos, banidas para os recônditos de nossas mentes. Mas às vezes, se nos esforçarmos bastante, poderemos viver o sonho...
A fantasia é simples: prazer é bom e o dobro de prazer é melhor ainda. Aquela dor é ruim e nenhuma dor é melhor ainda. Mas a realidade é diferente. A realidade é a dor que existe para nos dizer algo. E talvez isso seja certo. Talvez algumas fantasias sejam apenas para serem vividas em sonhos.

Tempo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010
 O tempo tem o prazer de acabar conosco. Até mesmo para os mais fortes de nós, o tempo parece pregar peças. Desacelerando, hesitando... até que ele congela, deixando-nos presos em um momento -- incapazes de nos movermos em uma ou outra direção.

"O tempo voa. O tempo não espera por ninguém. Ele cura todas as feridas. Tudo que qualquer um de nós quer, é mais tempo. Tempo para se pôr de pé. Tempo para crescer. Tempo para se desprender. Tempo." 

Danos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Todos nós vivemos a vida como touros soltos em uma loja de porcelana... Uma lasca aqui, uma rachadura ali. Causando dano a nós mesmos, aos outros. O problema é tentar descobrir como controlar o dano que causamos ou aquele que foi causado a nós. Às vezes, ele nos pega de surpresa. Às vezes, pensamos poder consertá-lo. E as vezes, o dano é algo que sequer conseguimos ver.

Estamos todos danificados, ao que parece. Alguns de nós, mais que outros. Carregamos o dano desde a infância e então, já adultos, causamos tanto quanto recebemos. Definitivamente, tudo que fazemos é causar dano. Aí então, começamos o negócio de consertar tudo o que pudermos, só que as vezes isso já não é possível.

Procura-se um amigo.

Não precisa ser mulher, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que as pessoas levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.


Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.


Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.


Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
terça-feira, 14 de setembro de 2010

Play !

Um bom jogo de futebol pode nos fazer ficar grudados no sofá. Os jogos são sobre a glória, a dor e o jogar por jogar. E então tem os jogos mais solitários. Os jogos que jogamos com nós mesmos. Os jogos sociais, os jogos mentais. Nós os usamos para passar o tempo, para fazer a vida ficar mais interessante... para nos distrairmos sobre o que realmente está acontecendo. Há aqueles que adoram jogar, qualquer que seja o jogo. E há outros que adoram jogar um pouquinho além da conta.

Então vá: discuta com o juíz, mude as regras, dê uma roubadinha, faça um intervalo e cure suas feridas. Mas jogue. Jogue. Jogue duro, jogue rápido... jogue folgada e livremente. Jogue como se não houvesse amanhã. Tá, não importa se você perde ou ganha e sim como você joga... certo?

Feridas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Como amigos, como seres humanos, todos tentamos fazer o melhor possível. Mas o mundo é cheio de reviravoltas inesperadas. E bem quando você acha que sabe onde está pisando, o chão sob você muda. Se você for sortudo, você vai terminar com nada mais do que um machucadinho superficial, algo que um band-aid dá conta. Mas algumas feridas são mais profundas do que aparentam e precisam mais do que um conserto rápido. Com algumas feridas, você tem que arrancar o band-aid, deixá-las respirarem e dar tempo para que elas sarem.
domingo, 5 de setembro de 2010

Carry on.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Me encontro aqui, sentada em uma cama, sentindo meu coração bater com força e o ar não me ser suficiente. Imóvel. Fraca. Tudo ao meu redor começa a desmoronar, lentamente. A felicidade é momentânea, já num sei se vale mais a pena ficar lutando por algo que vai embora tão facilmente, é cansativo, torna minha alma doente. Olho tudo ao redor e me pergunto se algo aqui faz sentido. Olho pro caminho que já percorri e tudo o que vejo são pedaços de mim deixados pra trás, tudo o que eu me doei.. tudo o que não foi aproveitado por ninguém. Em um estado de procura constante, martirizo a minha alma atrás de um pouco de paz. Penso em tudo o que eu anseio pro meu futuro e tudo o que vejo são sonhos altos demais.. lágrimas me veem aos olhos ao pensar em tudo o que tanto anseio. Vivo a me perguntar se terei forças para chegar lá no topo, onde eles se encontram.
Será que meu frágil coração me permitirá ir mais longe? Será que algum dia meus olhos irão finalmente se cansar de chorar? Algum dia essa felicidade não irá embora? Tento não desistir de lutar mas tudo parece tão mais difícil quando se luta sozinha. Confiar nas pessoas cada dia me parece uma tarefa mais arriscada. Carrego em meu peito, com muita fé, a metade de um coração, para o qual com paz eu tenho podido olhar e tranquila posso pensar: " A outra metade está bem cuidada.". Não quero pensar em até quando ela estará assim, mas no momento é tudo ao que posso me agarrar. Essa esperança de que alguém cuida bem do meu coração.. muitas vezes queria que isso fosse suficiente!

A Fortaleza do Espírito

Às vezes, parece que a vida não é mais do que um teste para nossa paciência e resistência.
Há dias em que a alegria já acorda ao nosso lado; e há dias em que levantamos sem ânimo, sem mesmo saber para quê, pois até a esperança de felicidade parece sumir.
O cansaço e a desesperança atacam a todos, sem exceção; e há os que sucumbem e se rendem à vida, abandonando a luta e aceitando a derrota.
Que você não seja um destes e acordes, hoje, como um bravo; alguém a quem a vida, muitas vezes, não oferece nada, nem mesmo a esperança - mas que, mesmo assim, cerra os dentes, levanta, reage e luta!
Que acordes como um valente, de quem o destino pode tirar os sentidos e a respiração, mas não pode tirar a coragem.
Pois, se a vida nos testa, mostremos a ela que nosso corpo pode ser frágil, mas que nossa alma é de aço.
E que a espinha de um bravo verga, mas não quebra!